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domingo, 26 de agosto de 2012

Dos devaneios sobre nós...



A chuva lá fora cai, 
Aqui dentro um calor me sufoca. 

A noite já trouxe seu negro véu, 
Mas aqui dentro um sol está aceso. 

O frio bradou com seu gélido sopro, 
Mas ainda assim, aqui, um ardor insaciável. 
O que me acontece, 
Não sei ao certo, 
Esse fervor incansável, não me dá sossego.
Que sentimento é esse que me entorpece, 
Já me esqueço de quem sou, 
Das metas traçadas, das perspectivas desejadas. 

Só posso estar louco, ou então falta pouco. 
Não paro mais quieto, 
Penso muito sobre tudo, mas o incrível é 
Que todos os pensamentos me levam a você. 

Isso não esperava, pois jurava que não era... 
Que não era possível me prender, me resgatar da 
Condição de livre, e agora... Prisioneiro sou, 
Do seu querer. 

Sem dó me apanhou, e então? 
Está disposta a assumir a culpa? 
Não, não assuma nada. 
Apenas fique, fique comigo. Não prometo nada, nada além do que lhe possa dar. 
Não sabe o quê? Então direi. 
Abra suas mãos, tome a chave! 

Chave, você diria? Sim, a chave do meu coração. 
Eu sei, é pouco, mas essa morada é cheia de surpresas, 
Lhe trará conforto quando estiver cansada, alegria e regozijo, quando estiver triste, 
Força e Segurança, quando tiver dúvida. 

Eu garanto... 

Meu coração arde como o sol ao meio dia, 
E esta chama não pode se apagar. 
Por quê? Por que das coisas que amo, a melhor é você.


Sobre o Autor:
Gilson Santiago Gilson tem 15 anos, ama escrever prosa e narrativas. Tem um gosto por ser clichê e ser irônico boa parte do tempo. Escreve por um mundo melhor, ao menos, em sua mente.
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