Para comemorar o Dia do Poeta,
resolvemos adiantar a estreia da coluna que tínhamos prometido. Como quem leu o
texto sobre as inscrições da Decadência devem saber, estávamos com uma coluna
em mente, onde os textos enviados para nós seriam postados e assim o trabalho
dos autores, divulgado.
Também prometemos publicar todos
os textos inscritos, certo? Será nessa mesma coluna. Contudo, para abrir a
coluna, escolhemos a primeira poesia enviada por um leitor. A próxima postagem
será de um texto inscrito e, assim, alternadamente. Devido a quantidade de
textos, a coluna será publicada duas vezes por semana até que os textos
inscritos se esgotem e, então, seguiremos o curso normal de textos (ou poesias)
semanais.
Para abrir a coluna, publicaremos
hoje nosso primeiro envio: a poesia do amigo Felipe Trevisan.
Avesso
Quis um
poema do avesso
que, em cada verso espesso
trouxesse ao menos um terço
do sorriso que você tem.
Que dissolvesse seu nome na boca
e descesse seco pela garganta oca.
Pelo estômago borboletasse sem fim,
antes de se tornar um pedacinho de mim
Quis te transformar em verso
pra te ler em voz alta,
assim que o céu escureceu
Pra te rimar comigo,
e, quando sonhar for impossível
lembrar do verso que é meu.
(insanoeparadoxal.blogspot.com)
que, em cada verso espesso
trouxesse ao menos um terço
do sorriso que você tem.
Que dissolvesse seu nome na boca
e descesse seco pela garganta oca.
Pelo estômago borboletasse sem fim,
antes de se tornar um pedacinho de mim
Quis te transformar em verso
pra te ler em voz alta,
assim que o céu escureceu
Pra te rimar comigo,
e, quando sonhar for impossível
lembrar do verso que é meu.
(insanoeparadoxal.blogspot.com)