Depois de um atraso de vários dias para a segunda edição do Limbo dos Poetas, trazemos pra vocês a nossa primeira poesia escrita, de Samuel Martins, nosso parceiro do Pontos de Vírgulas!
Quer ter sua poesia publicada na Decadência? Envie para adecadenciadoanjo@hotmail.com, contendo o seu texto, o seu nome e, caso seja de seu interesse, o link do seu blog para que possamos divulgar.
Foi mesmo?
Se disse...
Então agora consumasse.
O ato que desatina
Sem medo de pecar.
Vossa mente é complacente,
imunda e indecente.
O desejo opina
e dá-lhe o gozo de consentir.
Bebe o cálice, farta-te do pão...
Continua na solidão.
E quem disse?
Uma verdade, um desejo...
um molejo.
É um terço do meu queijo.
Uma ponta do meu jeito.
Sou eu, nada perfeito.
Deixar de rimar?
De que jeito?
Pois sem redenção,
a sabatina é o final.
Até do perdão.
E o que diz a respeito?
Há, sim.
Álibi perfeito, a tarde...
... Sim, mil vezes sim.
A poesia é um bom caminho
para se dizer a verdade,
sem culpa,
e ainda desmentir quem nos causa!