Dois punhados de poesia
Um punhado de lucidez
Outros três de teimosia
E voilá!, cria-se ela
Com a beleza da aurora
E a força de uma deusa
Para que ninguém outrora
Diga que domou a fera
E os que cantam
E os que bebem
E os que dançam
São como ela
Os que são belos
Os que são fortes
Os que são loucos
O são por ela
E o que é dela
Feito por ela
– que todos vejam! –
É coisa bela
E o jeito dela
E o riso dela
Produz a chama
De acender vela
Logo os que passam
E os que se aquecem
Vão perceber
Que o mundo é dela.
Para a minha amiga Fernanda.
Érica Prado tem 17 anos, gosta de coisas fáceis tipo miojo, física, literatura e mudar o mundo. |