Livro indispensável para os fãs de fantasia, O Nome do Vento
agrega tudo que uma boa história fantástica pede: um jovem órfão extremamente
inteligente, um professor excêntrico, uma bela mulher, vilões sinistros e, é
claro, muita magia. Mas não pense que essa é uma história-clichê, muito pelo
contrário, ela é empolgante e criativa do início ao fim.
A história se passa em torno do multifacetado protagonista, Kvothe ou “Kote”, que é o personagem mais enigmático já criado nos mundos fantásticos. Você se apaixona por ele simplesmente pela vontade de descobrir quem ele é, o que sente, o que fez e o que fará.
“O Arcano”, “O Matador de Rei”, “Dedo Leve”, “Sete Cordas”, “Sem Sangue”, esse é Kvothe, o herói (ou vilão?) controverso do romance, grande músico, poeta, sedutor e guerreiro. Não há maneiras para descrevê-lo, é necessário ler para tentar entendê-lo, e se conseguirem, me avisem.
A história se passa em torno do multifacetado protagonista, Kvothe ou “Kote”, que é o personagem mais enigmático já criado nos mundos fantásticos. Você se apaixona por ele simplesmente pela vontade de descobrir quem ele é, o que sente, o que fez e o que fará.
“O Arcano”, “O Matador de Rei”, “Dedo Leve”, “Sete Cordas”, “Sem Sangue”, esse é Kvothe, o herói (ou vilão?) controverso do romance, grande músico, poeta, sedutor e guerreiro. Não há maneiras para descrevê-lo, é necessário ler para tentar entendê-lo, e se conseguirem, me avisem.
"Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas. Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela. Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar. Vocês devem ter ouvido falar de mim."
Patrick Rothfuss criou um mundo que poderia ser a Europa no
início da Era Moderna, ou então a Pérsia em tempos remotos, pois apesar de ser
uma terra fictícia, nos sentimos tão familiarizados com o ambiente ao ponto de
quase acreditar que um dia já existiu.
Outra característica marcante do romance é a forma narrativa. O livro é narrado em dois planos diferentes, alternando entre o “tempo presente” da história e as memórias do protagonista. Ou seja, a história oscila entre o que está acontecendo no momento em que é narrada e os fatos que já aconteceram, que, no fim, irão se encontrar. Os momentos de devaneios de Kote, narrando sua vida para o Cronista, são a essência do livro, pois contam as origens do personagem e fatos de sua vida.
Outra característica marcante do romance é a forma narrativa. O livro é narrado em dois planos diferentes, alternando entre o “tempo presente” da história e as memórias do protagonista. Ou seja, a história oscila entre o que está acontecendo no momento em que é narrada e os fatos que já aconteceram, que, no fim, irão se encontrar. Os momentos de devaneios de Kote, narrando sua vida para o Cronista, são a essência do livro, pois contam as origens do personagem e fatos de sua vida.
Algo que certamente vai fascinar muitos fãs de Harry Potter
é a chamada “Universidade”. O lugar aonde Kvote vai para aprender a ser um
Arcano. Sim, Arcano é uma espécie de mago, mas a magia de O Nome do Vento,
chamada de “simpatia”, é algo muito mais técnico, depende de capacidades e
treinos específicos, algo aberto a qualquer um que queira aprender. Na minha
opinião, a passagem de Kvote pela Universidade é o ponto máximo do livro. Ali
ele conhece seus amigos, Willem e Simmon, torna-se famoso pela sua inteligência
e destreza com o alaúde, e encontra o prepotente e cruel Ambrose, o típico filhinho
de papai mimado que quer bater no carinha pobre (Kvothe) porque ele é melhor em tudo, além de ser
mais comedor.
Dois desejos impulsionam a vida de Kvothe. Quando criança, viu seu primeiro mentor, Ben, chamar o nome do vento. Desde então, sonha em aprender aquilo. Afinal, quem não gostaria de ter o vento nas mãos? O garoto passa de artista de trupe para menino de rua em Tarbean, até finalmente chegar na Universidade e descobrir o nome do vento. Nessa busca, será auxiliado pelo professor louco, Elodin, o Nomeador-Mor da Universidade.
O segundo desejo do personagem, que seria melhor chamado de “fixação” é a busca pelo Chandriano, grupo milenar de assassinos que mataram seus pais quando ele ainda era uma criança. Porém, o grupo é visto como uma lenda e se torna cada vez mais difícil e perigoso encontrá-los.
Dois desejos impulsionam a vida de Kvothe. Quando criança, viu seu primeiro mentor, Ben, chamar o nome do vento. Desde então, sonha em aprender aquilo. Afinal, quem não gostaria de ter o vento nas mãos? O garoto passa de artista de trupe para menino de rua em Tarbean, até finalmente chegar na Universidade e descobrir o nome do vento. Nessa busca, será auxiliado pelo professor louco, Elodin, o Nomeador-Mor da Universidade.
O segundo desejo do personagem, que seria melhor chamado de “fixação” é a busca pelo Chandriano, grupo milenar de assassinos que mataram seus pais quando ele ainda era uma criança. Porém, o grupo é visto como uma lenda e se torna cada vez mais difícil e perigoso encontrá-los.
A profunda construção tanto dos personagens quanto do mundo
em que a história é ambientada, mostra grande capacidade literária do escritor
e faz dessa leitura indispensável para todos que gostam de um livro
emocionante e profundo.
Lembrando que esse é o primeiro volume de uma provável trilogia, o segundo livro
O Temor do Sábio já foi lançado e em breve farei sua resenha.
Agora corram para a Saraiva (ou qualquer outra) e comprem o livro!
Dados técnicos:
Nome do Livro: O Nome do Vento
Autor: Patrik Rothfuss
Série: As Crônicas do Matador do Rei: Primeiro Dia
Número de Páginas: 647
Agora corram para a Saraiva (ou qualquer outra) e comprem o livro!
Dados técnicos:
Nome do Livro: O Nome do Vento
Autor: Patrik Rothfuss
Série: As Crônicas do Matador do Rei: Primeiro Dia
Número de Páginas: 647