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domingo, 2 de dezembro de 2012

Seria eterno


A eternidade passa num fluxo contínuo
Que posso senti-la escorrer pelos dedos.
Sinto você a escapar do meu peito,
Levando as promessas de amor infinito.

Queria ter dito alguma coisa,
Algo pra você ficar, pra me amar
Mas tive medo de me arrepender.
 
E nisso me aprisionei em eternos
Num daqueles dias solitários
Em que a insônia bate a porta.

E encharcado de estrelas, cheio do infinito
Fiz cafuné em mim mesmo, até pegar no sono.

Trovava versos sobre sonhos.
Fiz-me imortal, congelei o tempo para
Podermos contemplar o mundo, os eternos que existem.

Os instantes dos teus olhos sobre mim eram eternos.
A alegria do teu sorriso era eterna.
O calor do teu corpo de luz era eterno.
 
Foste eterna.
Até o fim.

Sobre o Autor:
Gilson Santiago Gilson tem 15 anos, ama escrever prosa e narrativas. Tem um gosto por ser clichê e ser irônico boa parte do tempo. Escreve por um mundo melhor, ao menos, em sua mente.
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