Hei, pessoal! Novidade na Decadência, haha. Resolvi fazer uma paródia de 50 tons de Cinza e o Vitor concordou em se juntar a mim nessa.
Se você é um fã da trilogia, leve na esportiva. Se não leu, não tem problema... embora não vá ter tanta graça assim rs.
Deixamos claro que se trata de uma obra satírica, não endereçada a nenhuma pessoa em particular, e que seu objetivo é divertir, e não ofender.
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Sinopse
Quando
Anabela Swing Style faz uma entrevista ao jovem político Edward Yellow, percebe
que ele é um homem cintilante e dominador. Inocente e com puberdade tardia,
Anabela percebe que suas pupilas estavam dilatadas, seu sangue bombeava mais
animadamente, o que a deixava mais propícia a corar. Ora, ela não tinha olhos
para mais ninguém naquela sala vazia.
Atrás
da fachada de político, porém, Ana descobre seu lado oculto. Falcatruas,
corrupção, lavagem de dinheiro... e o mais importante: uma estranha compulsão
em colecionar controles.
Capítulo 1 – Entrevistando o prefeito
Como
todo romance escrito em primeira pessoa por uma autora inexperiente, preciso de
uma desculpa para descrever minha própria aparência. Olho, então, para o meu
reflexo na janela de um carro qualquer na rua.
Sou
um menino de doze anos, com sardas e olhos castanhos. Meus cabelos são cacheados
e a expressão em meu rosto é curiosa.
– Oi
– diz meu reflexo. Assusto-me.
–
Como você pode falar? Seus movimentos são estão sincronizados aos meus.
– O
quê?
–
Trate de me seguir! Vamos! Não quero que meu reflexo resolva se rebelar. Vamos!
Vamos! Grite como eu! – berrei, usando frases imperativas.
–
Feche a janela, querido, não queremos que os malucos da rua machuquem você.
De
onde vinha essa voz? Olhei ao redor, mas não vi ninguém.
–
Ok, mãe – disse meu reflexo e um vidro começou a separar-me dele.
–
Não! – gritei, usando uma frase negativa. Mas no segundo seguinte, eu já não
via mais meu reflexo de garoto, e sim uma adolescente de mais ou menos
dezessete anos, cabelos lisos e castanhos e olhos claros e puros. E o melhor:
ela me obedecia agora.
Sorri
para a garota. Ela sorriu de volta para mim.
Bem
melhor.
Comecei
então a repetir o mantra: eu não devo
dormir com o cabelo molhado.
O
som da voz da minha amiga Cátia chegou aos meus ouvidos, despertando-me de meus
devaneios.
–
Anabela! Vamos! Você tem que fazer os meus deveres de casa.
Cátia
era realmente adorável. Além de me proporcionar a honra de me deixar ser amiga
dela, ainda me deixa pagar o aluguel e fazer os deveres de casa dela. Isso é um
sinal de muita confiança e eu me sinto honrada. E o melhor: hoje é o dia de
minha promoção. Também vou poder trabalhar para ela!
–
Estou indo, Cátia!
Chegamos
à esquina de nossa casa. Morávamos no subúrbio do Parque do Sul. Ficava perto
de Ilha Longa.
–
Você vai pra Ilha Longa entrevistar o prefeito de lá.
–
Porque vou entrevistar o prefeito de lá? – perguntei, com uma frase
interrogativa.
–
Pare de me fazer perguntas, sua cadela!
Fui,
então, para Ilha Longa. Dirigi no carro da minha amiga, o que me faz pensar que
devo ter carteira de habilitação. Enquanto dirigia, cantava animadamente
músicas da Rihanna e segurava uma plaquinha onde se lia:
RIHANNA E CHIS BROWN,
AMOR DE VERDADE
Naturalmente,
cheguei a Ilha Longa. Não quero mais ficar repetindo Ilha Longa. Vou traduzir
para o inglês. A prefeitura de Long Island era muito bonita. Era um prédio
muito bonito. E eu estava em uma ilha do estado de New York.
Perguntei-me
onde era mesmo Parque do Sul. Se era realmente perto. Resolvi que era melhor
manter este conceito.
Quando
entrei na prefeitura, fui atendida por mulheres muito eficientes que me
ofereciam água. Uma dessas pessoas tentou enfiar a minha cabeça em um barril,
mas disse que não estava com sede e me esquivei de seu abraço apertado e das
Algemas da Amizade que ela queria prender em mim.
–
Vocês são Oompa-Loompas? – perguntei, assumindo uma expressão intrigada no
rosto.
–
Não – disse uma simpática mulher que afiava uma faca. – Somos o exército Maria
da Penha. Você veio falar com o prefeito. Você é amiga dele. Você deve morrer.
Salve sua vida: junte-se a nós.
Não
gostei dela. Muito simpática. Pessoas que me tratam bem geralmente são
desagradáveis.
–
Não vou me juntar a você – falei, com desprezo. Ouvi o ranger de uma porta
atrás de mim. Virei-me e vi o prefeito.
– O
que está havendo aqui? – perguntou. Depois, virou-se para mim. – Quem é você,
sua puta?
E eu
naquele momento, eu soube que era amor.
E o próximo capítulo de Dragon Ball Z 49,8 tons de Amalero, será...
O prefeito é perfeito.
"Seus
cabelos eram castanhos como o pelo de cavalos castanhos de raça, seus dentes
eram brancos, como os dente de cavalos de raça e ele era viril como cavalos de
raça."
Não percam!
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