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terça-feira, 9 de julho de 2013

Dica da Semana: Beleza Americana (1999)

Faço questão de vos apresentar nesta terça-feira úmida, a mais nova coluna da Decay, cuja a ideia é indicar filmes, seriados, livros, CDs e etc para os nosso leitores.

"Foi quando entendi que havia essa vida toda por trás das coisas, e essa incrível força benevolente, que dizia pra eu não ter medo. As vezes eu sinto que há tanta beleza no mundo, e eu não posso resistir. E meu coração parece que vai sucumbir."


O filme que abrirá com chave de ouro a nossa coluna é Beleza Americana (American Beauty, 1999, direção de Sam Mendes e roteiro de Alan Ball), um filme norte-americano que junta, harmonicamente, tudo de mais delicioso que existe: atuações marcantes, enredo inteligente, milhares de críticas sociais e um personagem fracassado muito divertido. Não tinha como não dar certo, e não demorou muito para que ele se tornasse um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.

SINOPSE:
Lester Burham (Kevin Spacey) não aguenta mais o emprego e se sente impotente perante sua vida. Casado com Carolyn (Annette Bening) e pai da "aborrecente" Jane (Tora Birch), o melhor momento de seu dia quando se masturba no chuveiro. Até que conhece Angela Hayes (Mena Suvari), amiga de Jane. Encantado com sua beleza e disposto a dar a volta por cima, Lester pede demissão e começa a reconstruir sua vida, com a ajuda de seu vizinho Ricky (Wes Bentley).”

A sinopse por si só já parece convidativa, mas não explana nem a metade da história do filme. A fotografia dispensa comentários: além de ter recebido o Oscar em 2000 nesse quesito, é um show a parte. É realmente interessante ver como a parte visual do filme ajuda à construir a mensagem simbólica: muitas pétalas de rosa são observadas durante as 2 horas, consolidado uma marca. A trilha sonora é adorável, mas não é propriamente um destaque.

Não é a minha intenção criar interpretações, mas em Beleza Americana, vários dramas sociais e familiares são abordados: virgindade, sexualidade, drogas e dominação financeira. Enfim, é um prato cheio, com doses cavalares de humor negro, uma pitada de drama para fazer chorar e muita reflexão. Mais do que recomendado.

TRAILER:

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