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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dica da Semana: Sociedade dos Poetas Mortos








Sociedade dos Poetas Mortos









Lançamento: 28 de fevereiro de 1990 
Direção: Peter Weir
Com: Robin Williams, Ethan Hawke, Robert Sean Leonard 
Gênero: Comédia dramática
Nacionalidade: EUA








Fecho meus olhos. Uma imagem flutua ao meu lado.Um louco dentuço suado com um olhar que golpeia meu cérebro. As mãos dele me estrangulam. E ele está balbuciando algo. Balbuciando ‘a verdade’. A verdade que é como um cobertor que sempre deixa seus pés com frio. Você empurra, estica, nunca há suficiente. Você chuta, bate, nunca nos cobrirá. Desde que chegamos chorando até partirmos mortos. Só cobrirá seu rosto, enquanto você berra, chora e grita.


O, Capitão!, meu Capitão! Quero deixar claro que eu sou a pessoa mais suspeita possível para falar sobre esse filme. É, sem sombra de dúvida, o filme que mais me toca. É, também, provavelmente, o tipo de filme que motiva os professores a continuarem ganhando pouco.

Pois é. Porque ensinar a contar sílabas qualquer um pode fazer, mas não é todo professor capaz de ensinar a pessoa a sugar todo o tutano da vida.

E é isso que o professor Keating, o novo professor de Literatura da tradicional escola Welton Academy, faz com os seus alunos. Ele apresenta a poesia de uma forma plena e inspiradora, ele dá vida às palavras e mostra que poesia é mais que métrica e rimas ricas. Poesia é o que captura a essência da alma humana – e mais! é o que torna bela a existência, o que dá sentido ao fato de que estamos aqui.




Aí que ele apresenta aos meninos (na escola só estudavam meninos) a Sociedade dos Poetas Mortos, que era um grupo que ele tinha nos tempos em que estudava na Welton Academy. Nesse grupo as pessoas envolvidas se reuniam para recitar poesias, sejam elas de outros escritores ou de autoria própria.


“Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor... é para isso que vivemos.”


Só posso dizer que é lindo. É lindo até mesmo eles recitando as próprias poesias, que são poesias imaturas de adolescentes falando bobagens de amor. Isso porque eles aprenderam muito bem a lição do professor Keating, eles aprenderam a ler com a alma, a sentir a poesia, a sugar todo o tutano da vida, a aproveitar o dia.

Carpe diem. Aproveitem o dia, garotos. Façam suas vidas serem extraordinárias.

E é isso. Foi isso o que o filme me passou, a vontade de viver em profundidade e sugar todo o tutano da vida. É uma história incrível e eu recomendo a todos. Não é desses filmes que você assiste uma vez e em uma semana já esqueceu. A Sociedade dos Poetas Mortos é marcante e traz muitas reflexões a respeito do que fazemos com as nossas vidas.



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