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sábado, 21 de setembro de 2013

sobre (res)sentimentos oblíquos e dissimulados



Não posso querer muito. Dom Casmurro foi quem me ensinou a ter certeza; Cinderela me ensinou a fazer durar; Wherter me ensinou a ser feliz; Humbert me ensinou a escolher quem amar; vivo sob a cartilha de Dorian Gray: Castro Alves escreveu minha liberdade...
Cadê meu Escobar? Ele está com Capitu agora?
Oh, Bentinho, me coloque pra dormir. Quanto tempo falta pra eu perder ele de vez? Me faz que nem o Jorge que é Amado. Não quero ser aquele trapiche abandonado onde só mora quem é sem lar. Não quero ser assim sempre de lado esperando ele vir me procurar...
Quem é meu Escobar? Um silêncio, um receio talvez. É difícil um sentimento por vez. Talvez ninguém traiu ninguém. Talvez, talvez, talvez!
Oh, Bentinho, me dê uma certeza que em troca rezo três ave-marias!
Quanto tempo pode durar uma história? Quanto tempo falta até meia noite? Me diz, Cinderela, em quantos pés cabe esse sapato!
Alguém me diz...

Quem é você, Escobar, pra quem olham esses olhos tão oblíquos? Que os Outros o levem!
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