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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

poesia de cego


Há um lugar nosso, só nosso,
onde você se faz presente;
onde te elejo a presidente;
onde a dor que a gente sente
se esvai num sorriso.

E esse lugar, que serve de abrigo
onde até o esquecer é esquecido
é nosso, só nosso.

E se posso – poderei,
então serei, – ser-rei
desse nosso país,
posso também
te tirar do presente,
te fazer futuro e
esquecer o passado.

Eu posso - e quero – te ter do lado.
Posso ter o nascer do sol que tanto ama(nhece)
posso trazer a Lua, o Sol, voar nas asas de Ícaro e
despencar do céu sorriso para a realidade se isso
te fizesse feliz, te trouxesse para mim, pro meu país.

Porque o mundo é nosso país
e você, a vida que eu quis,
embora o mundo gritasse
que o amor rimava com dor.
que era inseguro, tamanho amor
se apossar de tamanho sonhador
que sonha a dor que sente
e que te faz presente
num mundo de faz de conta,

Sem se dar conta
de que a vida prossegue
que a vida não mede o
tempo.

Nem o amor,
tampouco dor.

E o mundo que não diz
que a vida funde-se ao irreal,
que o pensar é irracional
que a poesia é imor(t)al
para quem sabe ler nas entrelinhas

...

A vida não diz.
nem disse. 

...

Disse que não me amaria nesse mundo.

Fiz outro.

Um lugar nosso, só nosso
onde eu posso me dar o luxo
de te ter comigo.
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