onde você se faz presente;
onde te elejo a presidente;
onde a dor que a gente sente
se esvai num sorriso.
E esse lugar, que serve de abrigo
onde até o esquecer é esquecido
é nosso, só nosso.
E se posso – poderei,
então serei, – ser-rei
desse nosso país,
posso também
te tirar do presente,
te fazer futuro e
esquecer o passado.
Eu posso - e quero – te ter do lado.
Posso ter o nascer do sol que tanto ama(nhece)
posso trazer a Lua, o Sol, voar nas asas de Ícaro e
despencar do céu sorriso para a realidade se isso
te fizesse feliz, te trouxesse para mim, pro meu país.
Porque o mundo é nosso país
e você, a vida que eu quis,
embora o mundo gritasse
que o amor rimava com dor.
que era inseguro, tamanho amor
se apossar de tamanho sonhador
que sonha a dor que sente
e que te faz presente
num mundo de faz de conta,
Sem se dar conta
de que a vida prossegue
que a vida não mede o
tempo.
Nem o amor,
tampouco dor.
E o mundo que não diz
que a vida funde-se ao irreal,
que o pensar é irracional
que a poesia é imor(t)al
para quem sabe ler nas entrelinhas
...
A vida não diz.
nem disse.
...
Disse que não me amaria nesse mundo.
Fiz outro.
Um lugar nosso, só nosso
onde eu posso me dar o luxo
de te ter comigo.