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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Das Musas Que Afogo em Vinho Tinto



Mergulha em depressão,
Musa minha tresloucada
Faz-se em sofreguidão
Menina minha desamparada.


Afoga-se em mares já percorridos
Espera dos meus lábios não, mas ouve sim.
Sim, não quero mais seu amor em lirismo desmedido.
Não, só quero de você o desfastio desfalecido.



Porque afogo-me quanto mais subo em sua alma, musa minha
Mergulho, mas não sei nadar nesse seu amor que fere sem querer.
Não sei se confesso, mas ouvirá meus lábios dizer:
Se é Erato, só te quero Euterpe – de você não quero mais que prazer.
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