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terça-feira, 1 de outubro de 2013

sobre pontos e anjos



Não sei ao certo, mas acho que riscava o céu
sei que podia tingir, através de linhas, o papel
em matizes tão novas que haveria de descobrir

Havia e ainda há, um dom de sei-lá-o-quê
nesse poeta. Algo misterioso no tracejar
Seus versos possuem algo que há de ser
uma leveza que não conseguiria exprimir

“De certo é poeta que ainda há de vir!
De certo...! ele é impossível de existir.
Mas existe...! Os dons mais absurdos
coexistem, resistem, existem nele e só.”

Ainda não entendo sua métrica,
nem o seu compassar em versos
que me soam à casta dos anjos

Talvez seja ele próprio um,
destinado pela Providência
a tornar as coisas mais belas,

Não sei, mas sendo, conseguiu
o perfeito e o inatingível, atingiu
dentro dos seus versos métricos.

O sublime, o real,
Imaginário, abstrato
Tudo uniu, meu caro.

És tu a criança a brincar em poesia
És sol raiando no horizonte, no dia
primeiro. O dia que lá fora, comemora.
Onde a poesia brilha até nos olhos.

Respira a poesia do dia-a-dia
para mergulhar na melodia.

És poesia, amigo.
Fim

...

(Parabéns, Samuel Martins! Queria algo mais especial e que contivesse metade da beleza dos seus, mas não é nem um pouco fácil. Portanto, deixo meus versos simples, mas de coração)
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