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sábado, 5 de outubro de 2013

O Sam mais legal do mundo.



Não consigo fazer sentido pra você, me desculpe. Mas não daria certo, daria? Você é vermelho, eu sou azul, juntos somos roxo e eu nem sei se você se lembra. Tem coisas que são eternizadas em momentos tão pequenos que não cabem.
Não cabe, Sam. Não cabe a gente no curto espaço de tempo entre o anos atrás e o agora. Porque a gente é infinito e precisa do futuro pra se estender, pra ocupar espaço.
Pra você a poesia tem que ser dadaísta. Queria algo que só você entendesse.

Oh, gamgee, livre leve dos pássaros
Que a antiga civilização dos burgueses desafortunados
Voou quebrada na caverna de cristal
Em quarenta e cinco graus em relação ao leste
Que reflete o quê mesmo?
Chocolates.
Power Rangers.
Você estava errado, Ford!

Somos ninjas dos vinte e sete sentidos
E descansares e cobrires e meias-voltas
Somos viajantes e coração de ouro
Vida, não me fale sobre vida...
Você estava errado, Ford!

Que no final do inverno a folha da árvore que caiu
Cancelou o festival e agora tenho uma torta
Pra comer fandangos no morro
Você estava errado, Ford!

Parcelei sem juros o burguês feliz
Sempre tenha um amigo chamado Sam
Aprendi
Com a vida dos outros
E com o roxo...
Mas você é impossível
O mais foda de todos os Sam’s.
Ford estava errado, Sam.

A antiga civilização maioneca nunca morrerá!
No litoral tem uma ilha e um filósofo
Riqué é uma pronuncia feia.
Vamos caminhar com o celular e bater no ovo
Um milhão de vezes
Deixar todos chocados
Ford estava errado, Sam.

Ford estava errado.
Precisamos avisar.
Aparatemos de quadrado em quadrado.
Precisamos avisar.
Ford estava errado.





Feliz aniversário, Samuel Martins, seu lindo!
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