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sábado, 25 de janeiro de 2014

Eu nunca amei você.



Hoje você me pegou, baby.
Jogou-me contra a parede e perguntou
“Honey, por que não olhas para mim?”
E eu não te respondi baby...
Porque faltou coragem pra dizer.
De novo, olhei para baixo
e preferi deixar você [ir].
Ah, baby. Se eu soubesse!
Se eu soubesse como ia doer
[em mim]
te ver partir!
Tive medo, baby. Tive medo.
Mas de novo menti pra mim
E disse que não sabia o por quê.
Por que estava com medo, baby? Por quê?
Agora, de noitinha,
acho que não tem perigo dizer
[sussurrar-te-ei]
Oh baby
Roubaste tanto de mim.
E, dizes, recuso-me a olhar-te.
Mas se é o que achas, baby
É apenas porque roubaste também o meu olhar.
Levou de mim a grande amiga.
E, antes, não esqueceu de levar-me também o coração.
Ah baby!
Tu agora sabes
O meu mais bem guardado segredo.
Não sejas então egoísta, baby.
Peço que não pergunte.
Jamais pergunte [outra vez].
Assim, jamais serei forçada a repetir.
Por que não te olho, baby?
Não te olho por medo.
Tenho medo porque te amo.
Minto a ti todos os dias.
Muito bem, por sinal.
Mas coração é sempre sincero.
[Os olhos nunca mentem, baby]
Bastaria um olhar
E seria evidente
Que meu amor [por ti]
Já não é coisa de gente.
Então não perguntes, baby.
E não vá-se embora também.
Fique.
Fique e outra vez me chame [honey]
Por favor, não se vá.
Juro que a tudo irei suportar.
É só não olhar em meus olhos, baby,
E ignorará a verdade.
E enquanto o fizer, também o farei
Porque de olhos escondidos, baby
[se for] de olhos escondidos
É bem verdade:
Eu nunca amei você.
[baby].

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