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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pátria amada, Brasil!






É aquele um povo heroico
À margem do Ipiranga
Cujo brado retumbante já não se faz ouvir?
E o sol da liberdade, um sol distante
Que não brilha nem aquece
E os deixa desistir?

E o penhor? E a igualdade?
É do povo ou do governo o braço forte?
E em que meio a liberdade
Apunhala nosso peito e vira morte?

Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve, salve!

Faço de ti um sonho intenso, um raio vívido
Onde amor e esperança ainda crescem
Finjamos que seu céu ainda é límpido
E que a honestidade resplandece

Do verde ao cinza a sua natureza,
É mudo e surdo até seu alvoroço
E teu futuro é rico e sem pobreza,

Terra adorada!
Dentre outras mil
És tu, Brasil,
Ludibriada

Por um governo podre,
Mas gentil
Pátria amada,
Brasil!


-

Levante-se fugaz do berço esplêndido
Que o som do mar se torne o som do mundo.
Reaja, ó Brasil, florão da América,
Faça brilhar o sol num novo mundo!

Trema a terra, compre a briga
Que teus campos virem campos de batalha
Piche os postes,volte à vida
Nossa vida seresgata em rua morada

Ó pátria amada, idolatrada,
Salve, salve!

Talvez um grito eterno seja ouvido
Que entendam que o que ostentam é errado
E que esse agouro sujo, verde e ouro
Se torne um assunto encerrado

Mas se ergues a justiça à clava forte,
Enquanto os filhos teus fogem da luta,
E juram te adorar até a morte...

Terra adorada!
Vi que caiu,
Pobre Brasil,
Abandonada.

Por um povo calado, mas gentil
Pátria amada,
Brasil!
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Ian Amparo disse...

Nada menos que o Brazil!

Coletivo Poesia Marginal disse...

Isso deveria ir parar num livro de português.