Fomos na noite, um rodopio de luz
Dançando na escuridão iluminada pelo desejo
Éramos sombras, fugazes, longas, transparentes,
Juntos reinamos na fuga à noite eterna...
Éramos noite de luar que não terminava
Um eterno lusco-fusco de prazeres malditos
Um jorrar de sorrisos cúmplices e sinceros
Numa correria etérea pelas nossas ruas sombrias
Mas tu partiste...
Dançando na escuridão iluminada pelo desejo
Éramos sombras, fugazes, longas, transparentes,
Juntos reinamos na fuga à noite eterna...
Éramos noite de luar que não terminava
Um eterno lusco-fusco de prazeres malditos
Um jorrar de sorrisos cúmplices e sinceros
Numa correria etérea pelas nossas ruas sombrias
Mas tu partiste...
Agora és apenas uma voz quente nos meus sonhos
Que chora, que grita, que clama, que ama...
Uma voz que me mata, que me afasta, que me domina...
És a voz que me enlouquece...
Agora és uma sombra que me entristece,
A luz fria que não me ilumina,
A comida que me envenena,
A saudade que me desvaira...
Que chora, que grita, que clama, que ama...
Uma voz que me mata, que me afasta, que me domina...
És a voz que me enlouquece...
Agora és uma sombra que me entristece,
A luz fria que não me ilumina,
A comida que me envenena,
A saudade que me desvaira...
Mas tu partiste...
Gilson tem 15 anos, ama escrever prosa e narrativas. Tem um gosto por ser clichê e ser irônico boa parte do tempo. Escreve por um mundo melhor, ao menos, em sua mente. |