Home

quarta-feira, 12 de março de 2014

Abrasamentos

Prezo pelo balanço dos mares de verde
 Com brisas amenas no meio de outubro,
Que, em silêncio, passam acima dos muros
E abrem caminho em meio a morangos.
Que imóveis, [de]compõe o cenário,
E há muito deixaram seus campos.

Apenas para vir de encontro
À mim e a meus pensamentos.
E do, de milhões de pessoas, movimento.
E em meus silêncios, falarem mais alto.
Que se os teus sorrisos forem verdadeiros.
Que até as flores sejam de plástico.

 E que seja ilusão a primavera
Que desabrochem as sementes memoriosas
No calor do Sol, à espera,
Dos teus sorrisos, e não das pétalas.
Conquanto meu sorriso possa inspirar-se no teu
Não me fará saudoso o verde dos campos
Que mesmo com tantas pessoas, o gosto meu
Permaneça em mim os teus doces [en]cantos.

E se até mesmo o amor for de ilusão
Em mim permanecerá o movimento
Da cidade do teu coração
Que à amor nenhum permite o momento.

Que se passa aí por dentro,
Para te fazer acreditar que alguns precisam ir
E alguns outros ficar?
Quem foi que disse que, em nosso próprio [en]canto,
 Não podemos, [à]venturas, encontrar?

E que problema terá se em frio acabarmos?
Se as rosas apenas por dentro, florescem,
Acredite, também não há mal.
Feliz estarei sem de ti duvidar, 
Se não me pegar questionando [se]mentes
Que a primavera se acabe para sempre,
Setembro não tem sentido, afinal.

Então verão,
A aquecer-me os pés descalços
E alimentar a minha paixão
E encher-me de percalços
E desses proventos, por ventos
Que de sorrisos me enche a ternura

Abrasamentos de meias-venturas
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário: