Prezo pelo balanço dos
mares de verde
Com brisas amenas no meio de outubro,
Que, em silêncio, passam
acima dos muros
E abrem caminho em meio a
morangos.
Que imóveis, [de]compõe o
cenário,
E há muito deixaram seus
campos.
Apenas para vir de
encontro
À mim e a meus
pensamentos.
E do, de milhões de
pessoas, movimento.
E em meus silêncios,
falarem mais alto.
Que se os teus sorrisos
forem verdadeiros.
Que até as flores sejam de
plástico.
E que seja ilusão a primavera
Que desabrochem as sementes
memoriosas
No calor do Sol, à espera,
Dos teus sorrisos, e não
das pétalas.
Conquanto meu sorriso
possa inspirar-se no teu
Não me fará saudoso o
verde dos campos
Que mesmo com tantas
pessoas, o gosto meu
Permaneça em mim os teus
doces [en]cantos.
E se até mesmo o amor for
de ilusão
Em mim permanecerá o
movimento
Da cidade do teu coração
Que à amor nenhum permite
o momento.
Que se passa aí por
dentro,
Para te fazer acreditar
que alguns precisam ir
E alguns outros ficar?
Quem foi que disse que, em
nosso próprio [en]canto,
Não podemos, [à]venturas, encontrar?
E que problema terá se em
frio acabarmos?
Se as rosas apenas por
dentro, florescem,
Acredite, também não há
mal.
Feliz estarei sem de ti
duvidar,
Se não me pegar questionando [se]mentes
Se não me pegar questionando [se]mentes
Que a primavera se acabe
para sempre,
Setembro não tem sentido,
afinal.
Então verão,
A aquecer-me os pés
descalços
E alimentar a minha paixão
E encher-me de percalços
E desses proventos, por
ventos
Que de sorrisos me enche a
ternura
Abrasamentos de meias-venturas